Quase como voltar no tempo, como quando iniciei na escola
técnica. Quando inaugurei pedaços de um espaço inexistente,
assim é a noite insonolenta.
Você nunca sabe o que te espera no próximo minuto. Um texto e uma música seriam bons acompanhantes dessa noite tranquila e
calmante. Depois de perder no futebol (da sala de casa) pra uma moça que nem
equipamentos têm para dizer-se jogadora, a noite não seria mais convidativa. Mas perder é uma face tão comum dessa
vida que consegui encarar esse disparato de 10 (para a garota sem futebol) a 6 (para o boleiro de toda sexta-feira) como algo normal de um sábado qualquer.
Nesse dia de preguiça, notei que a novela ficou tão chata e repetitiva. Já não fazem mais vilãs
como antigamente. Ligaram o looping há uns 20 capítulos atrás, e de rodopios a rotina dos meus dias de trabalho já tem muitos. O povo quer ver novidade, e ninguém liga se é pra ficar olhando por
2 horas pra dentro da caixa que alimenta e aliena as nossas ideias. Esse papo de
TV e alienação é antigo, mas nunca sai de moda.
Bom, como disse: a noite é insonolenta. No fim de tudo, a
gente acaba filosofando mesmo. Mas nada como uma boa música e um
pouco de ideias no word para salvar alguns pensamentos peregrinos desse meu cérebro
pensante.
John Coltrane e essas poucas palavras.
John Coltrane e essas poucas palavras.
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